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  • Qual é a relação da insônia com a depressão?

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    Qual é a relação da insônia com a depressão?

    Pesquisa realizada pela OMS, em 2017, revelou que a depressão
    atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo todo.

    É fato que conhecemos ao menos uma pessoa que passou ou está passando por uma depressão. E a patologia está diretamente ligada ao estresse e a ansiedade. Atualmente, a enxurrada de informações que recebemos o tempo todo nos faz viver estressados e ansiosos. Isso acaba gerando dificuldades para dormir.

    A depressão é uma doença mental?

    Segundo o psiquiatra Pedro Katz, da Beneficência Portuguesa, de São Paulo, a depressão não é um problema psicológico. Mas, sim, um problema químico que altera neurotransmissores, como a serotonina, e causa desequilíbrio hormonal no organismo.
    A partir daí, segundo o especialista, o paciente pode desenvolver quadros de pânico, de medos e, obviamente, quadros depressivos. “Assim, fica um pouco mais simples entendermos a correlação entre a insônia e as alterações de humor”, explica Katz.

    “É importante deixar claro que a depressão
    não é um problema psicológico”.
    Pedro Katz, psiquiatra.

    O que a insônia tem a ver com isso?

    De acordo com Dr. Pedro, para tratar a insônia, é preciso saber por que ela acontece. Ele explica que boa parte das insônias são secundárias, por isso, é preciso buscar a causa base para tratar junto com ela. “Funciona assim: nós temos de um lado um hormônio que se chama cortisol, que é o nosso hormônio regulador das nossas atividades do dia a dia e do sono vigília. Ele é o chamado hormônio do estresse, que tem taxas altas de manhã, médias no meio do dia e baixas à noite. Durante a noite, sobe normalmente, a melatonina que não é só o hormônio do sono, mas um hormônio de limpeza dele”, diz.  O psiquiatra conta que, para que haja uma limpeza no nosso cérebro e consigamos desempenhar melhor nossas atividades do dia a dia, a melatonina e o hormônio do crescimento precisam subir à noite e o cortisol, descer. É uma conta simples.

    Então, dormir mal pode levar à depressão?

    Pedro explica que dormir mal altera, sim, a imunidade por conta da alta do cortisol. “Nosso corpo fica em alerta constante não permitindo que as taxas de outros hormônios subam e façam o balanço necessário para o organismo ficar em equilíbrio”, detalha.
    De acordo com o especialista, a intensidade e a frequência desse tipo de situação vão determinar suas consequências. Isso significa que o paciente pode perder a capacidade de interagir socialmente, entre outras coisas. Assim, essa vulnerabilidade acaba desenvolvendo um quadro depressivo. “Quimicamente, o paciente se sente muito mal. Ele tem pensamentos ruins, não dorme, não consegue fazer suas atividades e não consegue se concentrar por conta disso”, conta o médico.

     

    Fatores e faixas etárias diversas

    Como a insônia causa todo esse desequilíbrio no organismo, como quadros de alteração de humor e comportamento, e alteração de controle de impulso, é muito importante saber todos esses dados para conduzir o paciente ao tratamento adequado. “Eu tenho situações onde vou trabalhar, obviamente, com medicamentos não só para corrigir o sono, mas as consequências da insônia naquele momento”, diz o psiquiatra.

    “Muitas vezes, a insônia está ligada a situações multifatoriais, ou seja, o quadro de problemas para dormir
    é desencadeado por uma série de fatores, sejam eles psicológicos ou fisiológicos.
    E ocorre nas mais diversas faixas etárias – em jovens, adultos ou idosos.”

    Fonte: Pedro Katz, psiquiatra, Beneficência Portuguesa, São Paulo.

     

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  • Especial – Setembro Amarelo

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    Especial – Setembro Amarelo

    1 a cada 6 pacientes idosos, tratados na atenção básica, tem depressão.

    A terceira idade, a partir dos 60 anos, é uma fase da vida em que as pessoas têm grande bagagem de vida e muitas histórias para contar. Mas também é um período desafiador, já que o ritmo muda, limitações físicas passam a afetar tarefas que eram comuns, a saúde, em alguns casos, fica mais frágil, existe certa redução da capacidade econômica e a morte de familiares e amigos passa a ser mais frequente. Diante disso, a depressão acaba surgindo em um cada seis pacientes idosos tratados
    na atenção básica.

    De acordo com a psiquiatra Daniela Morais, da Clínica Hospitalar Novo Nascer, para os idosos que vivem em família e estão inseridos na comunidade, os sintomas depressivos giram em torno de 15%.

    “Pessoas mais velhas tentam suicídio com menos frequência do que os mais jovens, mas, geralmente, obtêm sucesso. Embora representem apenas 13% da população total, idosos respondem por 16% dos suicídios”, afirma Morais.

     

    16% do total de suicídios são cometidos por idosos!

     

    Existe também a não aceitação nessa fase da vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, um dos grandes entraves à prevenção do suicídio é o estigma associado aos transtornos mentais, fazendo com que as pessoas deixem de falar o que estão sentindo por vergonha.

     

    Uma pesquisa encomendada pela Pfizer e realizada pelo IBOPE Conecta, no final de 2019, com pessoas acima de 55 anos, identificou que 1 em cada 10 delas não aceitaria tratamento psiquiátrico mesmo com encaminhamento. O mesmo estudo também apontou que 18% dos 2 mil entrevistados acreditam não existir sintomas físicos, já que, para eles, a depressão é um momento de tristeza e não uma doença.

     

    Dentro do grupo dos idosos, existem os com mais propensão a desenvolver a doença. São eles: sexo feminino, idade avançada, situação conjugal – solteiro, divorciado ou viúvo -, baixa escolaridade, baixo suporte social, eventos estressores, depressão previa, comorbidade psiquiátrica, presença de doenças físicas, uso e abuso de álcool.

     

    Diferente de outras fases da vida, os idosos não costumam se queixar de tristeza – apesar de ela estar presente. Listamos aqui alguns dos sintomas mais comuns para identificar a depressão geriátrica:

    – Fadiga;

    – Dificuldades de concentração;

    – Perda de interesse por atividades que gostava;

    – Mudança nos hábitos alimentares, como perda de apetite;

    – Insônia ou excesso de sono;

    – Descuido com a aparência;

    – Perda de energia.

     

    Prevenção:

    – Se manter ativo;

    – Fazer exercícios;

    – Frequentar grupos para socializar, como os da terceira idade;

    – Ter animais em casa.

     

    “Depressão geriátrica não é diagnóstica com frequência e, principalmente, não é tratada. A depressão traz sofrimento para pacientes e cuidadores, tem consequências graves, como piora da incapacidade relacionada a doenças físicas, aumento dos custos dos cuidados em saúde e mortalidade aumentada relacionada ao suicídio e à doença física. Por isso, a necessidade de falar sobre o assunto e iniciar o tratamento o quanto antes”, finaliza a psiquiatra da Novo Nascer.

     

    Fonte: Dra. Daniela Morais, psiquiatra da Clínica Hospitalar Novo Nascer

     

     

     

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  • Uma relação delicada

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    Uma relação delicada

    A misteriosa fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica, ou seja, quem sofre dessa condição tem dores constantes em vários pontos do corpo, principalmente tendões e articulações. Misteriosa porque as causas da patologia são desconhecidas. O que se sabe, por enquanto, é que ela está relacionada ao funcionamento do sistema nervoso central e a desregulação da resposta ao estresse.

     

    Depressão e Fibromialgia

     Mas o que ela tem a ver com a depressão? “Se dá pela relação presente em dores crônicas, uma vez que pacientes portadores de depressão podem ter uma alta incidência de dor crônica e, logicamente, a relação inversa também se faz presente”, explica o Dr. Augusto Barsella, anestesiologista e coordenador do Grupo de Dor e Anestesia do Hospital Ifor. Com isso, o tratamento deve abordar não somente aspectos medicamentosos, como também aspectos psíquicos e de interação social, além de terapias motoras.

    Características

     90% das pessoas acometidas são mulheres, entre 35 e 50 anos.

    Ou seja, acomete de 8 a 10 mulheres para 1 indivíduo do sexo masculino.

    Algumas características, porém, são comuns entre portadores da síndrome, como baixos níveis de serotonina, desequilíbrios hormonais e estresse. Apesar de não ser considerada ocupacional ou incapacitante de forma permanente, os pacientes estão sujeitos a limitações. A fibromialgia não provoca deformidades físicas, como as da artrite reumatoide – doença que causa inflamação nas articulações –, por exemplo.

     

    Fique atento a alguns dos possíveis sintomas:

    – dor generalizada

    – fadiga

    – alterações do sono

    – síndrome do cólon irritável

    – distúrbios emocionais e psicológicos

               

    Como é feito o diagnóstico já que não existem exames laboratoriais? Antes de mais nada é necessário descartar outras condições que podem provocar sintomas parecidos. Dor por mais de três meses no corpo todo e, pelo menos onze pontos musculares dolorosos – de dezoito pré-estabelecidos. 

     

    Tratamentos multidisciplinares:

    – analgésicos e anti-inflamatórios

    – antidepressivos

    – atividade física regular

    – acompanhamento psicológico

    – massagens

    Fontes:

    Dr. Augusto Rafael Barsella – anestesiologista e coordenador do Grupo de Dor e Anestesia do Hospital Ifor

    Dados Sociedade Brasileira de Reumatologia

     

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  • Doenças mentais e intestinais estão interligadas?

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    Doenças mentais e intestinais estão interligadas?

    O corpo está todo conectado. Quando algo não funciona, pode ter relação com uma área que nem imaginamos. Como a saúde mental e o intestino. Veja só, alterações da microbiota intestinal – aqueles micro-organismos que vivem no intestino – e mudanças de humor, cognição e depressão estão associadas. Variações de comportamento do espectro autista, doença de Parkinson e Alzheimer também têm assinaturas microbianas intestinais distintas do padrão de normalidade. “O que não foi estabelecido ainda é se as alterações da composição da microbiota intestinal são causais ou associativas com os distúrbios da saúde mental”, esclarece o professor Dr. Dan Waitzberg, diretor científico na Bioma4me.

    Para saber como anda a sua microbiota é necessário fazer um exame de sequenciamento genético a partir da coleta de um fragmento de fezes. Daí o DNA bacteriano é analisado por aparelhos especializados em sequenciamento. Na análise é possível comparar com os perfis considerados normais e estabelecer assinaturas microbianas alteradas.

    A modificação da disbiose – alteração da microbiota – pode ocasionar melhora de alguns sintomas mentais. “Nos casos de melhora, observa-se a modificação para uma condição de eubiose, na microbiota intestinal, com o predomínio de bactérias comensais e simbióticas. No entanto, isso não é necessariamente obrigatório”, explicou Waitzberg. O gastroenterologista Bruno Zilberstein, do hospital Beneficência Portuguesa completa “A digestão dos alimentos e sua assimilação depende dessa microbiota ou flora intestinal”.

    Existem várias maneiras de fazer a regulação da microbiota intestinal, com mudanças de hábitos e estilo de vida. Entres elas, estão a regulação do peso, ingestão adequada de frutas, legumes e vegetais, prática de atividade física, fim do tabagismo e da ingestão excessiva de álcool, além de iniciar práticas de relaxamento. O uso de prebióticos, probióticos e simbióticos também podem ajudar, dependo da recomendação médica após análise caso a caso.

    Fontes:

    Professor Dr. Dan Waitzberg – diretor científico na Bioma4me

    Bruno Zilberstein – gastroenterologista do hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo

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  • Música para espantar os males

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    Música para espantar os males

    Música faz bem pra alma, muda o dia e o humor de qualquer um. É difícil contestar essa afirmação. E, justamente por ser um sentimento tão universal, a psicologia e a medicina há tempos investem na música para tratar o estresse, por exemplo. Para isso, existe a musicoterapia, técnica terapêutica que usa música e seus elementos sonoros – individualmente ou em grupo – para ampliar a comunicação, relação, aprendizagem, humor, concentração, entre outros benefícios.

    Durante a musicoterapia, as pessoas aprendem a identificar sons de diferentes instrumentos e expressar as emoções através deles. Pessoas com necessidades completamente distintas podem participar já que, entre os benefícios, está a redução de ansiedade, estresse e depressão.

    Na Clínica Hospitalar Novo Nascer, de Pernambuco, o Jeison Guimarães dos Santos – conhecido como Brahmarsi – é quem coordena as práticas, como a musicoterapia. “A utilização do som como terapia se baseia em timbres, melodias, harmonias e o efeito disso tudo no corpo e psicológico dos participantes”. Na Novo Nascer, são realizadas análises individuais para entender as necessidades de cada paciente e, então, desenvolver o trabalho direcionado. “Em alguns momentos, trazemos músicas que remetem a boas memórias da infância. Em outros, direcionados, encontramos as canções que incitam o dependente a usar drogas e essas não são recomendadas. Tudo para que ele tenha um maior autoconhecimento”, explica Brahmarsi.

    De acordo com um artigo publicado pela Revista Latino-americana de Enfermagem, um estudo realizado com 18 dependentes químicos em tratamento, mostrou que, após uma hora de musicoterapia, houve redução significativa dos níveis de cortisol salivar – aquele hormônio do estresse liberado em situações de tensão. É importante pontuar que, no caso dos dependentes químicos, a terapia tem bons resultados quando realizada em conjunto com tratamentos psicológicos e psiquiátricos.

     

    Fonte:

    Jeison Guimarães dos Santos (Brahmarsi) – psicólogo e coordenador de práticas na Clínica Hospitalar Novo Nascer

    Dados da Revista Latino-americana de Enfermagem 

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